Um livro surpreendente. Desde o formato do texto que mais lembra um poema. A vida de uma mulher registrada por ela mesma dos oito até os cinquenta e dois anos de idade. Uma leitura cheia de contrastes que vai da mais suave lembrança até o mais ácido pesadelo. Uma infância com a ingenuidade de apenas ser criança. O entender de morte e vida, do amor maternal à indiferença, do apego desesperado a alguma coisa que a impede de enlouquecer. Entre fases soltas, uma pequena grande história de solidão.