Numa visão obscura do futuro, este romance se passa numa sociedade que nega tudo que foi conquistado pelo homem, tanto no campo material como no moral ou intelectual. O mundo volta à idade média, onde , em nome da religião, se cometem os maiores e cruéis crimes, contra a próprio ser humano. O destaque maior do livro é respeito das mulheres que perderam os mais elementares direitos. Elas são proibidas de aprenderem a ler, terem famílias e, principalmente, são classificadas por suas capacidades de procriação. O mundo em que se passa a história está arrasado por guerras, e as radiações emitidas por armas atômicas deixaram a maioria das mulheres estéreis. Assim, as que ainda tem a possibilidade de gerarem novas vidas são classificadas de aias e são propriedade do governo que as reservam para atos envolvendo sexo sempre em nome da fé. Uma leitura densa, muito interessante, com um significado que nos põe a duvidar do sentido moral da humanidade.