Aqui no Paquiderme Punk, nós temos vários parceiros e camaradas como Bode na Sala(http://bodenasala.com/) , a loja de instrumentos, Lojalele (https://lojalele.com/). Na música temos várias bandas que trocamos várias ideias como a Caminhante flutuante (https://caminhanteflutuante.com/ ).
Mas é sempre legal mostrar talentos que estão por ai e, principalmente, merecedores de maior visibilidade pela habilidade ou soma de. Pessoas que tem muito para dizer e mostrar. E esse é o caso de Victor Klovan (https://www.facebook.com/VictorKlovan). Tentei descreve-lo como músico, tatuador e poeta… mas também barbeiro, desenhista e steampunk. Mas ele mesmo deixa bem claro que é “sei lá, entende?!”
E o Paquiderme Punk, abre espaço para que você leia, escute e veja a sua obra:
Utopia dos ratos Victor Klovan
A cidade dos ratos
Que competem entre si
Por cada migalha,
Cada grão sem dono
O fedor e o calor
De cada ninhada repulsiva
Que se amontoam como vermes
A perturbar nosso sono
Ratos, ratos e mais ratos
Que invadem nossas casas
Sujos, imundos, carniceiros
Que só vêm subtrair
Vermes podres, sem propósito
Infernizam nossas vidas
Parasitas que existem
Pra não nos deixar dormir
E que se explodam as casas
As ruas, as praças, cidades, os rios
Larguemos tudo aos vermes
Baratas, as moscas, e a morte que vem a sangue frio
Que vêm e trazem a noite e a dor
Pros que dormem sem fechar o olhos
Que desafiam nossa sanidade
E impõem que nada aqui é nosso
(Nada é de ninguém)
A cidade carniceira
De quem nem olha pro céu
Que caminham por círculos
E nem sabem o por quê
Se encontram ou se perdem
Ninguém sabe onde ir
Se arrastam como vermes
De filmes de terror clichê
Ratos, ratos e mais ratos
Que invadem nossas casas
Sujos, imundos, carniceiros
Que só vêm subtrair
Vermes podres, sem propósito
Infernizam nossas vidas
Parasitas que existem
Pra não nos deixar dormir
E que se explodam as casas
As ruas, as praças, cidades, os rios
Larguemos tudo aos vermes
Baratas, as moscas, e a morte que vem a sangue frio
Que vêm e trazem a noite e a dor
Pros que dormem sem fechar o olhos
Que desafiam nossa sanidade
E impõem que nada aqui é nosso
(Nada é de ninguém)